Customer Oriented! Já pensou se é assim que você trabalha?

Oi Pessoal, eu gostaria de falar um pouco sobre a “orientação ao cliente” ou a terminologia Customer Oriented.

Muitas pessoas são medidas através de metas, com relação a entrega, tempo de atendimento ou metas de vendas, e isso muitas vezes se confunde com a orientação ao cliente, quantas pessoas não dizem com a máxima propriedade que conhecem o seu cliente, que tem absoluta certeza do que seu cliente quer e precisa? Mas não estariam estas pessoas com um pensamento inclinado ou enviesado em virtude de sua necessidade de atingir as suas próprias metas? Será que os vendedores ou executivos de relacionamento realmente conhecem o seu cliente? Será que as áreas internas que tem como cliente final uma outra área da organização que é responsável pela relação com o cliente final, não estão preocupadas muito mais em atender os SLAs (níves de atendimento de serviço) do que de fato entendendo a necessidade do seu cliente? Julgar que tem relacionamento com o seu cliente é suficiente? Conhecer o histórico da pessoa que ocupa uma cadeira e tem o poder de decisão fará a diferença para atender bem e na completude, aquilo que é esperado pelo seu cliente?

Esse assunto é polêmico, e não obstante, intrigante! Entendo que um bom inicio, é saber quem são os seus clientes, empresas, organizações, áreas e o mais importante, pessoas! Já é um bom inicio, você mapeá-los e entender o seu papel. Depois disso precisamos entender o que o nosso cliente quer, e vale destacar que precisamos entender mesmo o que ele quer, o querer diz respeito ao objetivo principal e também ao formato, como devemos entregar aquilo que o nosso cliente espera, e aqui vale um adendo, o que o cliente quer, pode, e não poucas vezes, ser diferente do que o que ele precisa, mas ter a capacidade de entender de demonstrar ao cliente o que ele precisa, demanda ter uma absoluta visão de todas as dimensões para poder afirmar com a máxima propriedade, aquilo que o seu cliente realmente precisa, principalmente se o que ele precisa diferir do que ele demonstrou que esta querendo.

Na visão do cliente, quem são os candidatos a auxiliá-lo a entender o que ele precisa?

Eu destacaria as seguintes dimensões:

• Conhecer o cliente – conhecer o cliente é muito mais do que “bom dia”, almoçar junto, é mais do que ter atendido a algumas reuniões com o cliente, é mais do que ter fechado um negócio e sequer saber qual foi o resultado do seu trabalho para o dia a dia do seu cliente. Conhecer o cliente é entender o que ele esta pedindo, é entender a importância do seu pedido, é ter os conhecimentos e habilidades necessárias para estabelecer uma análise imparcial se o que o cliente esta pedindo faz sentido face o que ele precisa, é ter condição estruturada de propor ou contrapor pontos que façam com o que o cliente reflita sobre o que ele precisa. Conhecer o seu cliente, envolve conhecer a estratégia do negócio do seu cliente, envolve conhecer os resultados do seu cliente, envolve conhecer a história e o histórico, envolve conhecer as pessoas e a agenda das pessoas, envolve fazer uma análise de stakeholders dentro do seu cliente e com os stakeholders externos, como órgãos regulamentadores, concorrentes do seu cliente, clientes finais do seu cliente. Isso não é fácil e não é rápido, demanda tempo, esforço, dedicação e foco. Quanto mais agnóstico o seu negócio, com maior capacidade de asserto você deve conseguir fazer esse trabalho.

• Confiança – o cliente precisa confiar em você, na capacidade do seu time, precisa confiar que você compartilha o mesmo nível e intensidade de interesse e preocupação, que ele cliente tem. Aqui o histórico de ter “entregue” aquilo que o cliente esperava, de ter falado aquilo que o cliente precisava, de ter cumprido exatamente o que você se propôs a fazer, isso é que define a diferença de uma relação de confiança, e confiança leva tempo para ser adquirida, e é mais forte e duradoura quando atingida em momentos de crise, ou momentos em que o cliente precisava que você agisse de forma interessada.

• Compromisso – pode parecer óbvio, mas a base, o alicerce para esta relação importante perdurar, é você estar comprometido com o seu cliente, a partir do momento que as análises foram feitas, a partir do momento que o seu cliente tem a confiança que você esta na posição de entregar para ele o que ele precisa, você precisa ter o mais absoluto compromisso de o fazer dentro das condições que são esperadas, daquelas condições que você se comprometeu em fazer. Na minha particular visão é nesta dimensão que estão as maiores falhas, os históricos dos maiores problemas, quantas vezes não vemos um nível de atenção até se concluir as negociações para fazer a contratação de um trabalho e depois disso se relega a entrega do trabalho a um outro nível de atendimento, as empresas deixam de dar a atenção executiva para aquilo que é o mais importante, que é a entrega do que o cliente espera de você, daquilo em que ele demonstrou a sua confiança, daquilo que ele, cliente, espera que você trate com o mesmo nível de importância que tem para ele. Vemos por aí, muitas pessoas dizendo que fazem de tudo e a qualquer preço, mas na hora de fazer e entregar o que foi prometido, qual o sentimento de vocês? Confesso que esta é minha maior frustração enquanto cliente, e desta maneira, é a dimensão que procuro dedicar a maior atenção, na condição de executivo que deve zelar pelo produto do meu cliente.

E o que se espera das pessoas e dos times que devem ser responsáveis por atender o cliente final? Julgo que este grupo de pessoas deve conhecer o cliente, deve conhecer o escopo do trabalho que deve ser atendido e acima de tudo, deve ter a competência, o skill apropriado para influenciar positivamente as chances de sucesso para atender o seu cliente, os gestores devem colocar as pessoas certas para falar com o cliente. Outro fator determinante é entender os fatores críticos de sucesso para o cliente e assegurar-se que o time dedicado para este trabalho tem todas as condições para fazer esta entrega e interagir com o cliente para atender a esta expectativa, se você não acredita no prazo imposto pelo cliente, se você não tem a garantia de que o trabalho é factível de ser feito dentro das condições contratadas, a probabilidade de sucesso diminui muito e resultado pode ser uma agenda de frustrações constantes, portanto deve-se dedicar tempo para fazer a lição de casa e garantir que as pessoas certas estão no lugar certo e com totais condições de fazer e entregar aquilo que é esperado por elas. 

Assim como a arte imita a vida, os projetos também a imitam, e a dedicação e empenho para fazer um excelente plano não são, em absolutamente nada, garantia que a execução será concluída sem nenhum imprevisto, aqui a diferença é fazer com que as pessoas tenham apuradíssimo senso de urgência, o sucesso nesse caso esta altamente relacionado a capacidade das pessoas em reagir no formato e na intensidade adequada perante o problema, há outro ponto que gosto muito de reforçar todo o tempo que são os early warnings, ou seja, muito pior do que uma notícia ruim, é uma notícia ruim descoberta tardiamente, quantas vezes o fato de escalar ou apontar o mais cedo possível sobre um problema, faz com que tenhamos tempo para tomar ações de correção de rota que nos ajudam a entregar dentro do mínimo impacto. Avisos tardios, omissões e informações ou mesmo atos de heroísmo são grandes agentes de agravamento dos problemas, intimamente ligados a aumentos significativos de custo e falha de atendimento de prazo.

Entretanto não basta entregar para o seu cliente, aquilo que ele quer ou precisa, isso é o que seu cliente espera de você, é o mínimo capaz de o colocar na situação de gozar da confiança do seu cliente, a chave deste ponto esta na capacidade de influenciar positivamente na agenda do seu cliente e como podemos fazer isso?

Eu acredito fortemente na diferenciação, não dá mais para fazer “mais do mesmo”, não dá mais para entregar o mesmo que o seu competidor esta fazendo, o cliente não quer e não tem mais tempo para ouvir as mesmas coisas, os mesmos discursos, a mesma “ladainha” que ele vem ouvindo a anos, imagine-se na condição do seu cliente ouvindo de várias empresas que elas tem conhecimento na tecnologia X ou Y, que elas conhecem o mercado, que já fizeram outros trabalhos semelhantes e por aí vai. O que seu cliente quer e precisa chama-se diferenciação, é o que você tem a oferecer para ele, fazer mais e melhor, como ele pode agregar valor à sua cadeia produtiva, como ele cliente pode se diferenciar no mercado, qual é a agenda de inovação e transformação de negócio que você pode contribuir para o seu cliente, para onde o mercado esta indo e como o cliente pode se “reinventar”, como ele pode sair na frente e como ele pode encurtar o seu “time-to-market”.

Por fim, atue de forma empreendedora, busque compartilhar com o seu cliente, informações relevantes, proponha, provoque e instigue agendas produtivas e construtivas, faça o seu cliente olhar o negócio dele por uma dimensão diferente, teste cenários com o cliente.

Atitude de dono, tenha em mente que o negócio do seu cliente, é o seu negócio, o seu cliente prosperando é o que você precisa!


Até a próxima,

Conhecimento, a chave da diferenciação!

Já faz tempo que não escrevo e isso foi fruto de diversos fatores. O importante é que estamos retornando com a idéia de poder contribuir com um ponto de vista mais ampliado sobre os diversos temas que nos deparamos ao longo de nossas jornadas, principalmente na esfera profissional.

Hoje eu gostaria de falar um pouco sobre conhecimento, quanto devemos investir para termos o conhecimento necessário para desenvolver nossas atividades? Quando é a hora de investir mais tempo e esforço? Como eu sei se estou preparado para o próximo nível de carreira?

São tantas as perguntas, e claramente as respostas não são triviais e mais do que isso “não estão prontas”, é óbvio que cada situação, cada pessoa demanda um nível de avaliação e interpretação particular, entretanto também faz sentido chamar a atenção para a analise de algumas dimensões.

A primeira dúvida é se deve-se ampliar o conhecimento em alguns e poucos temas, a chamada especialização, ou deve-se investir mais tempo em se manter mais atualizado e com um conhecimento mais ampliado. Tipicamente nesses casos, vale avaliar o cenário econômico, pois quando a economia esta mais restrita e o mercado mais seletivo, a tendência é que os profissionais com conhecimento mais ampliado possam ter uma empregabilidade e uma valorização um pouco maior, pois menos pessoas podem cobrir mais áreas de trabalho. E quando a economia esta pujante ou quando a demanda por infraestrutura, trabalho de base e projetos de transformação é mais forte, o nível de especialização é muito valorizado, pois o aprofundamento técnico em projetos de maior complexidade e duração irão demandar este tipo de conhecimento especializado.

E quanto aos gestores? O que se espera deles? Aqui vale a máxima da avaliação como um rio, se for estreito e profundo, o gestor pode “morrer afogado”, pois pode faltar base para uma análise mais ampliada, agora se for mais largo e raso, faltará volume para permitir a “navegação”, ou seja, ele não conseguirá acrescentar valor a uma discussão orientada aos objetivos do trabalho. Tradicionalmente se espera que um gestor tenha um conhecimento mais abrangente, quanto mais alto o nível, mais se espera que ele conheça diferentes dimensões que possam contribuir em uma análise mais ampla de um problema ou uma oportunidade. Um gestor precisa conseguir analisar um contrato, gerir as pessoas, se comunicar efetivamente com o cliente, fazer uma análise financeira, mas também é esperado que ele consiga explicar com conhecimento suficiente aquilo que sua empresa, seu time e seu projeto estão desenvolvendo.

Pessoalmente, eu acredito que podemos conciliar nosso tempo tentando agregar conhecimento às duas dimensões, devemos ter algumas âncoras de carreira, que devem nos consolidar como especialistas técnicos e funcionais, por exemplo podemos conhecer SOA, Cloud ou Mobile na dimensão técnica, podemos ser especialistas em tecnologia Java, Middleware ou um banco de dados como o Oracle, ou podemos ter uma especialização funcional alinhada a indústria, exemplo Ativos, Passivos, Investimentos, Mercado de Capitais para Bancos ou Telecomunicações, Varejo e Governo em outras industrias.

O certo é que se não dedicarmos o tempo necessário para leitura, cursos de aperfeiçoamento, workshops, livros digitais ou áudio livros, uma pós-graduação ou MBA, fatalmente ficaremos obsoletos e nosso valor de mercado tende a diminuir, vivemos em um mercado competitivo e para nos mantermos diferenciados e atualizados, precisamos estar “na ativa”.

Por fim, vale a dica de cercar-se de referencias, pessoas que possam contribuir ajudando-o a encontrar maneiras de se diferenciar e aumentar o seu conhecimento.

Eu sempre saio de casa com o objetivo de aprender algo novo, todos os dias, e o balanço que eu faço é o que aprendi de novo hoje!

Até a próxima,

Rodrigo.

Engagement – Você se sente assim?

Olá, depois de um período de férias, diga-se de passagem, necessário, merecido (é o que eu acho.. J) e bem aproveitado, também depois de um inicio excelente de um novo desafio profissional, que faz muito sentido para meu momento de carreira e perspectivas de evolução, estou aqui novamente tendo a oportunidade de trocar pensamentos, idéias e opiniões com vocês.

Ficar sem escrever é uma coisa que começa a me deixar desconfortável, sinto falta quando não consigo dedicar algum tempo e trocar idéia e opiniões e receber o feedback de volta das pessoas.

A passagem sobre transições de empresas e o encontro de novos desafios, é um tema, que pretendo evoluir um pouco mais e vou postar um texto sobre esse tema, mas deixo a mensagem, que o mais importante é termos a certeza de nosso momento e o que faz sentido para a evolução de nossa carreira e nunca esqueçam que a cultura corporativa deve ser relacionada a um lugar que sintamos a aderência para com nossos valores, isso é o que precisamos avaliar primeiramente, e por que deveria ser assim? É simples, é porque no ambiente de trabalho é onde mais dedicamos horas de nossas vidas e nossos colegas são as pessoas que mais convivem conosco, portanto precisamos nos sentir bem neste ambiente, além disso, precisamos nos sentir estimulados e desafiados, para poder de forma construtiva desenvolver uma relação de “ganha X ganha” entre a empresa e nós mesmos. Mas é um tema que vou deixar para uma próxima postagem.

Voltando ao tema, eu, hoje, gostaria de falar um pouco sobre um termo bastante usual no mundo corporativo, provavelmente alguns de vocês já se depararam com este termo “Engagement”.

Mas o que significa realmente isso, e como podemos entender se somos profissionais e cidadãos realmente “Engament” com um bem maior?

Acho que podemos começar entendendo um pouco a origem do termo, “Engagement” pode ser traduzido literalmente do inglês como Engajados, e este termo tem uma conotação de compromisso, participação, e, até talvez, obrigação maior para com alguma coisa, para com uma causa. Na língua inglesa “Engagement” também esta relacionado ao ato de formalizar uma pré-união, o que por aqui chamamos de noivado.

Esta semana estive almoçando com um grande amigo, Eramir Junior, um ser - humano daqueles diferenciados, que todas as vezes que encontramos, vamos embora com a sensação que acrescentamos algo mais em nossas vidas. No nosso bate-papo debatemos um pouco sobre cidadania e naturalmente a questão de engajamento que se tornou presente.

Engajamento eu posso dizer que é algo substancialmente relevante, é quando, de fato, estamos comprometidos e compromissados com algo que faz sentido e não é necessário que procuremos validar a relevância ou importância do tema, pois já estamos em um estado avançado, onde a confiança e a crença já são tão significativas, que é pouco provável que mudemos de opinião sobre a importância daquele tema.

O engajamento profissional, sob a ótica dos empregadores, esta relacionada à conexão com o trabalho, a organização, aos lideres, aos clientes, ao desempenho esperado e aos resultados. E uma organização espera engajamento dos funcionários de todos os níveis (executivos, líderes, gerentes, consultores, analistas, auxiliares e etc.), claramente “remando na mesma direção”e com isso atingindo os resultados esperados. Algumas observações mais modernas afirmam, que o engajamento não é mais uma vantagem competitiva e sim um requisito básico para atingir os resultados. De acordo com David Zinger (Founder Management Consulting, Winnipeg, Canada), esse tópico de Engajamento Profissional contém pelo menos, segundo os últimos números estudados, 1463 publicações de notícias e estudos e 757 blogs tratando o tema.

Ou seja, não é um tema desprezível, precisamos dar atenção a ele e refletir um pouco sob sua importância e como ele nos parece, considerando nosso “momento”.

Antes disso, vamos apresentar algumas definições internacionais sobre “Employee Engagement”

“The world's top-performing organizations understand that employee engagement is a force that drives performance outcomes. In the best organizations, engagement is more than a human resources initiative -- it is a strategic foundation for the way they do business.” (Gallup)

“Employee engagement, also called work engagement or worker engagement, is a business management concept. An "engaged employee" is one who is fully involved in, and enthusiastic about, his or her work, and thus will act in a way that furthers their organization's interests. According to Scarlett Surveys, "Employee Engagement is a measureable degree of an employee's positive or negative emotional attachment to their job, colleagues and organization which profoundly influences their willingness to learn & perform at work". Thus engagement is distinctively different from satisfaction, motivation, culture, climate and opinion and very difficult to measure.” (Wikipedia)

É curioso que o Engajamento também está relacionado com Entusiasmo, Envolvimento, Paixão e diversos outros adjetivos relacionados à intensidade, sendo assim, podemos refletir que engajamento somente é possível se estivermos envolvidos de verdade com a empresa, com os negócios, com nossos clientes, com nossos colegas, com nossos superiores. Mas refletindo mais um pouco, quantos ao nosso redor, podemos definir como modelos de referência ou inspiração quanto a engajamento, por exemplo, você que tem um time, é um líder e um gestor, já parou para pensar se suas atitudes refletem o nível de engajamento que você gostaria que seu time tivesse? Por outro lado, você que faz parte de um time, tem atuado de forma consistente, a ponto de ser reconhecido como um referencial, um modelo a ser seguido que demonstre compromisso e atinja resultados, seu líder tem ressaltado esses pontos nos feedbacks (sejam formais ou mesmo nas instruções e reuniões cotidianas)?

Eu particularmente enxergo no engajamento, algo como fazem aquelas pessoas que vão até lugares como a central do Brasil no Rio de Janeiro, para escrever cartas para pessoas analfabetas, ou médicos que se juntam a cruz vermelha internacional e se viajam até um país distante, uma cultura profundamente diferente, um país muitas vezes em guerra, e apenas o fazem com o sentimento de ajudar outras pessoas que estão necessitadas de cuidados médicos, bem, existem diversos exemplos e demonstrações de engajamento, mas por que não trazemos esse mesmo nível de sentimento e comportamento para o nosso dia a dia? Por que fazer isso com tamanha intensidade se torna algo difícil e por vezes raro de perceber? Por que vemos que uma semana esta mal começando e as pessoas já logo começam a falar da sexta-feira que não chega, o quanto estão cansadas para ir trabalhar ou estudar e diversos outros exemplos de não sintonia ou conexão com suas atividades e compromissos. O que acontece para que as pessoas não consigam se comprometer e se engajar com suas atividades?

Eu gostaria muito de receber comentários e opiniões sobre o tema...

É engraçado ver as pessoas reclamando ou não conseguindo se comprometer ou se engajar com seu trabalho, digo isso, porque cabe a nós a decisão do que fazer e de como conduzir a nossa vida, é importante reforçar que não somos coadjuvantes de nossa vida, e sim somos o principal protagonista, portanto ninguém fará nada ou tomará nenhuma ação, se não permitirmos que isso seja feito da forma como consideramos correta, porque se isso acontecer, cabe a nós, como protagonistas, tomarmos a ação imperativa de evitar a ação, ou, no limite, tomarmos outra ação mudando o rumo de nossas vidas, dentro do contesto do que acreditamos e alinhado a nossos sonhos, ideais, valores e planejamentos.

Mas se decidirmos continuar “vinculados” (não gosto deste termo), com uma determinada empresa, respondendo para um determinado gestor, fazendo uma determinada tarefa, temos a OBRIGAÇÃO, de o fazermos da melhor maneira possível e a mais engajada possível. Por quê? Porque somos nós o protagonista de nossas vidas e esse papel não pode ser emprestado, cedido, doado e vendido!

Voltando um pouco ao meu diálogo com o meu amigo Eramir, será que podemos nos considerar cidadãos engajados? Como funcionaria esse negócio? O fato de eu estar engajado com meu trabalho e minha família, faz de mim uma referência também em cidadania?

Bem, em minha opinião (e não só na minha, ainda bem.. J), a resposta é não!

Eu sempre paro para pensar em um exemplo que escutei certa vez em minha vida, de que se perguntar a um americano, quem é o dono de uma determinada rua, um banco em uma praça ou uma estatua publica, por exemplo, a resposta fatalmente será, é nossa, a rua é dos cidadãos, dos munícipes. Agora se fizermos essa pergunta no Brasil, infelizmente a maioria das respostas é que a rua é de “ninguém”, não tem dono. Infelizmente ainda temos o pensamento de que o bem publico, não pertence a ninguém, quando na verdade o bem publico pertence a todos nós, e se quebrarmos ou sujarmos algo publico, estamos nos prejudicando.

Este mesmo comportamento se reflete quanto àquelas pessoas que escolhemos e colocamos, através de uma procuração publica chamada voto, para representarem os nossos interesses. Se estas pessoas estão fazendo algo que não nos agrada, você sabia que pode mandar um email para ele? Ou que pode ligar para ele? Ou mesmo que você pode acompanhar quais projetos de lei ele esta apoiando?

Bem, é isso mesmo, confesso que mesmo eu não tinha a profundidade de informações que poderia fazer todo este acompanhando a apenas alguns cliques do mouse, ou do meu dedo em um Smartphone ou Tablet.

Quantos de nós estamos satisfeitos com a formação e a educação que o estado esta prestando e oferecendo para a formação das próximas gerações, quantos estamos confortáveis em pagar um plano de saúde e ao mesmo tempo, contribuindo para o governo bater recordes de arrecadação fiscal (diga-se de passagem, no fechamento deste post, nós já tínhamos contribuídos para o Brasil arrecadar este ano 611 bilhões, 774 milhões, 252 mil, 800 reais e 50 centavos)? Faça o teste, clique no link http://www.impostometro.org.br/, e veja o quanto este numero já aumentou!

No final deste post eu coloquei alguns links para apoiá-los a trocar informações com aqueles que você escolheu para representá-lo, além de outros links para sites internacionais que falam um pouco de “Employee Engagement / Business Engagement”

Termino por sugerir que sejamos todos, mais engajados em nosso trabalho, vamos exercer o papel de protagonismo que nos foi atribuído, sejamos todos protagonistas e engajados enquanto cidadãos, não vamos nos calar perante aquelas decisões ou ações que não aceitemos ou estão contrárias a nossa percepção e formação de ética e valores morais.

Façamos deste um mundo melhor para a nossa e principalmente para as próximas gerações, não obstante façamos também da próxima geração, uma geração melhor para o nosso mundo.

A vida precisa ser vivida com intensidade e profundidade, para isso, precisamos nos engajar com todas as situações que escolhermos para que façam parte de nossa vida, no final, só se leva desta vida, a vida que se leva!

Conto com comentários, sugestões, criticas, enfim, espaço democrático para trocar idéias e opiniões,

Compartilhem o link com outras pessoas, é impressionante como evoluímos e crescemos quando conversamos e debatemos assuntos interessantes, com pessoas interessantes.

Um agradecimento especial ao meu amigo Eramir Junior,

Um grande abraço e até a próxima,

Links sobre “Employee Engagement / Business Engagement”

http://www.ritzcovan.com/2010/02/it-business-engagement/

http://www.nacet.org/services/business-assistance

http://bx.businessweek.com/employee-engagement/

http://www.gallup.com/consulting/52/employee-engagement.aspx

Links para conversar, chamar a atenção, acompanhar e se necessário puxar a orelha de seu deputado ou senador.

http://www2.camara.gov.br/

http://www.senado.gov.br/senadores/

http://www.sitesbrazil.com/brasil/governo/brasil/poderlegislativo/camaras-deputados.htm

http://www.impostometro.org.br/

Ethos... Você sabe do que se trata?

Que correria é a vida, muitos acontecimentos em paralelo e não consegui parar para escrever antes, mas confesso que adoro esta iniciativa e sinto falta de escrever e compartilhar as idéias e visões sobre assuntos que tratamos por aqui.

Hoje gostaria de expor algumas opiniões e compartilhar com vocês visões sobre “valores pessoais” e “ética”, aqueles valores que fazem a diferença e que são determinantes para fazer-nos sentir bem ou incomodados em um ambiente ou fazendo parte de um grupo.

Podemos dizer que o ser-humano é parte de experiências vividas e os valores são transmitidos através do processo dessas vivências, a família é a primeira etapa de vivência onde começamos a tomar contato com nossos valores, depois participamos de grupos no ambiente acadêmico, entre amigos, no trabalho, fazendo parte de times e assim por diante, e aqueles valores que começamos a assimilar no instante em que formamos nosso juízo de valor é que se tornam a base da pessoa que nos tornamos. E os valores são diferentes de pessoa para pessoa, embora seja difícil aceitar que algumas pessoas não compartilhem de valores vistos como essenciais tais como bondade, lealdade, educação, honestidade, respeito entre outros, encontramos no nosso dia a dia, pessoas que agem no caminho contrário daquele que acreditamos e quando temos que conviver com essas pessoas ou em ambientes que incentivem ou mesmo que não repreendem ações em falta de consonância a esse conjunto de atitudes, começamos a nos sentir mal e isso começa a influenciar em nossa vida, seja profissional ou pessoal, neste momento é que começamos a encontrar pessoas com nível de estresse elevado, ou desmotivado ou deprimido entre outros sintomas.

Eu tenho certeza que atender a todos os valores de todas as pessoas é impossível, mas há um conjunto básico de comportamentos e atitudes que devem ser privilegiado em um ambiente e na relação entre as pessoas que certamente nos auxiliará a acertar na maioria das vezes.

Concentrando-me aqui na esfera do ambiente profissional, e com base em minha experiência e vivência, posso dizer que tudo começa com uma palavra, às vezes muito pronunciada e ressaltada, mas poucas vezes analisada com maior profundidade. O assunto aqui é sobre ÉTICA, essa palavrinha tão pequena, mas que significa muito. Ética é uma palavra de origem grega (Ethos, que significa modo de ser, caráter, comportamento), que significa muito sobre o que se espera ou como somos vistos, o vídeo que acrescentei ao final deste post é uma palestra do Fábio Barbosa (hoje presidente do conselho de administração do Banco Santander), nesta palestra o Fábio de maneira muito lúcida, objetiva e focada apresenta algumas situações práticas sobre comportamento ético. Ele menciona em um momento que a definição de ética “é fazermos qualquer coisa que não tenhamos vergonha de conversar com nossos filhos na mesa de jantar”, portanto ética é algo muito simples de se conceituar, mas não tão simples de identificar sendo exercitado no dia a dia.

O comportamento ético é o fato de agir perante uma situação ou uma pessoa de maneira correta e imparcial, sendo muito claro o comportamento esperado e que esse comportamento derive em ações que não prejudique de forma intencional nenhuma pessoa ou organização.

Aí fica a pergunta, como é que podemos agir de maneira ética?

A meu ver agir de maneira ética no ambiente profissional é gerenciar um indicador que se chama “credibilidade” e literalmente tomar conta de alguns assuntos como:

Alinhar as expectativas – esse é o famoso “digo o que faço e faço o que digo”. Comportamento ético nasce no alinhamento das expectativas, seja claro, objetivo, sucinto, transparente e principalmente verdadeiro em suas ponderações e para aquilo em que assumir a responsabilidade, faça! A pior forma de ter a credibilidade reconhecida como ponto favorável, é começar a falar uma coisa e fazer outra.

Reciprocidade – nada mais é do que antes de tomar uma atitude, refletir como você se sentiria do outro lado, se você imaginar que poderia se sentir agredido ou desconfortável, é porque provavelmente não esta fazendo ou agindo da melhor forma, reflita, e tome a decisão como se estivesse do outro lado e fosse impactado pela decisão.

Alinhamento aos interesses coletivos – dentro de uma organização temos metas e objetivos corporativos e esses são prioritariamente a razão de estarmos executando nosso trabalho, não realize o seu trabalho pensando em seus interesses particulares dentro da empresa como sendo o seu objetivo primário, certamente você entregando os resultados esperados pela organização, também conseguirá atingir seus objetivos de crescimento e desenvolvimento.

Respeito – gritar, ofender ou ameaçar as pessoas certamente não é a forma como você atingirá os objetivos esperados. Hoje em dia temos ferramentas como feedback, mentoring e coaching que quando empregadas da forma correta, conseguimos sensibilizar as pessoas sobre o comportamento esperado.

Pense e aja de forma sustentável – hoje em dia agir de forma sustentável é muito mais do que a preocupação com o meio ambiente, é uma responsabilidade de todos nós para com o próximo, é a maneira que temos hoje em nossas mãos de garantir que teremos sim um planeta, mas principalmente uma sociedade melhor

Não espere o outro, faça você – é cômodo ficar esperando o outro fazer, ou o outro sair na frente, mas ética também é uma questão de atitude, de inovação, de busca incessante pelo mais e pelo melhor. É pensar de forma positiva, pró-ativa e otimista sobre como resolver um problema, é tomar decisões e efetuar ações independente da inércia de outras pessoas.

Não se corrompa – nunca em nenhuma hipótese se deixe corromper por comportamentos ou atitudes duvidosas, mesmo que tenha instruções claras de seu gestor ou a sugestão de um colega, mesmo que pareça tentador, temos a obrigação, profissional e pessoal, mas mais do que tudo moral, de agir de forma correta e honesta em qualquer indicação por mais sutil que seja de ultrapassar esse limite, deve ser o mais rápido possível trabalhada, todas as empresas atualmente, tem políticas claras de como reportar uma situação que transcende os limites éticos tolerados.

Certamente há muito mais a se cobrir com relação à ética e valores pessoais, mas o importante é chamar a atenção para a questão da atitude, de ser o agente de mudança, de ser a referência e ter relevância.

Voltando ao vídeo do Fábio Barbosa gostaria de, antes de encerrar, ressaltar algumas citações que devemos deixar “vivas” em nossas mentes:

"Não tem mais ON e OFF hoje em dia. Você está ON o tempo todo".

"Como as pessoas são intolerantes com pessoas que não pensam como ela. E como são inteligentes as pessoas que pensam como a gente”

"Ética é fazer qualquer coisa que você não sinta vergonha de contar na mesa de jantar para seus filhos"

"O Brasil só será o que dele nós fizermos"

"Nós temos que ser a mudança que queremos ver no mundo”

Eu pessoalmente gosto muito dessa...

"Suas atitudes falam tão alto que mal posso ouvi-lo"

Termino reforçando que cada dia que saímos de nossa casa, saímos com um “saquinho” de credibilidade no bolso, e cada ação (ou omissão) nossa é uma pedrinha a mais ou a menos de dentro do saquinho. Cabe somente a nós gerenciarmos nossas atitudes e comportamentos para que possamos somar mais e mais “pedrinhas” e no final fique transparente para todos o quanto somos uma referência quando se trata em atitude ética e valores pessoais.

 Sugiro assistirem esse vídeo onde Fabio Barbosa fala sobre ética e valores pessoais, certamente são os 7 ou 8 minutos que valem muito a pena investirmos.

http://www.palasathena.org.br/curso_detalhe.php?curso_id=22

Agora sairei de férias (ninguém é de ferro!) e na seqüência dedicar-me-ei a algumas mudanças que estão acontecendo e em breve terei novidades importantes a compartilhar com todos.

Até a próxima pessoal,

Abraços,

Rodrigo Braga Afonso

rodrigo@bragaafonso.com

Eu já estou maduro para ser sênior!!

Uma situação que por vezes me parece ser sobreposta, ou mesmo às vezes confundida ou distorcida é a condição de senioridade versus maturidade. Existem pessoas que se julgam ou julgam ao outro como seniores, por vezes existem outros que reconhecem a condição de maturidade em si ou em outra pessoa.

Essa situação não é recente, no principio do século passado, na era industrial, a condição de senioridade era medida através do tempo de experiência nas linhas de produção, ou seja, para um profissional se desenvolver, obrigatoriamente ele deveria adquirir a excelência na atividade obrigatoriamente anterior da linha de produção e assim e com o passar do tempo, ele ia assumindo posições de maior relevância e importância e, não raramente, encontrávamos diversas pessoas que trabalharam por uma vida inteira em uma mesma empresa e esta era condição de orgulho para a família e a sociedade em geral. Hoje em dia podemos dizer que vivemos a era dos Serviços, a economia tem girado em taxas expressivas de crescimento nas disciplinas que envolvem a atividade fim com serviços especializados. Hoje em dia, diferentemente do exemplo anterior, existem, não poucas, pessoas e empresas que privilegiam os profissionais que atuaram em empresas e projetos diferentes e foram “testados” em situações especificas e com alta variância. Quem esta certo?

Além disso, a questão que fica é a diferença da condição de senioridade e maturidade e mesmo o que faz sentido para uma avaliação principalmente profissional. Quando devemos considerar alguém apto a atuar em uma determinada posição? Quando entender que a pessoa adquiriu vivência e conhecimentos suficientes para executar um papel? A maturidade de vida pessoal e profissional desta pessoa é suficiente para executar este papel?

Pesquisei bastante e a conceituação preponderante de senioridade diz mais respeito à condição de estar mais preparado ou apto do que outro a ocupar um cargo ou posição. Quanto à maturidade é uma condição plena de crescimento e desenvolvimento. Sendo assim tomando em conta a conceituação das terminologias, nos parece que maturidade é uma condição absoluta, de algo já desenvolvido em sua completude e que em simples termos aparentemente maturidade é o objetivo e senioridade é o caminho, a estrada.

Só que a situação não é tão simples assim, no dia a dia, encontramos situações as mais diferentes e intrigantes possíveis, por que existem líderes ou especialistas tão jovens brilhantes e competentes? Por que existem profissionais que atingem um nível de senioridade e permanecem nesta condição por tantos anos? Existem diversas dimensões e situações que contribuem com esta situação que não é tão matemática como sua conceituação ou definição.

Eu gostaria de citar alguns pontos que em minha opinião são importantes para entender esta condição e depois vamos analisar o que e como é importante para tratar esse assunto:

Vivência Temporal

As pessoas com o passar do tempo adquirem experiências através da vivência na "longa estrada da vida", carregam consigo exemplos do que passaram em situações similares no passado, o que fizeram de certo ou errado e as conseqüências, o que aprenderam vivendo uma determinada situação, quais são seus pré-conceitos – aquilo que as remete a avaliar contra seus valores e crenças, e também os seus preconceitos – aquilo que negam e evitam sob qualquer circunstância. O passar do tempo é uma variável determinante para medir o nível de senioridade de alguém na hipótese de ocupar uma posição em algum lugar. Vivência nem sempre é experiência, podemos ter pessoas muito jovens com bastante experiência em alguns temas, principalmente para os assuntos mais modernos e recentes e também podemos encontrar pessoas com mais idade que não passaram por determinadas experiências, portanto a análise absoluta somente desta variável é uma falha e precisa ser evitada sob pena de prejuízo ao empregador ou gestor e frustração para o profissional.

Conhecimentos intelectuais

Quanto mais estudamos, lemos, participamos de treinamento, tudo isso contribui para uma condição de amplitude de conhecimento e esses conhecimentos quando são necessários e empregados de forma prática, contribuem para nossa evolução e ascensão. Portanto também é condição relevante o conjunto de conhecimentos intelectuais que um individuo soma ao longo de sua vida e sua carreira. Devemos considerar que a cultura adquirida também é condição importante para atribuir responsabilidades a um profissional. A senioridade usualmente vem acompanhada de desafios, e estes, precisam ser enfrentados por profissionais qualificados e a qualificação da experiência é fator preponderante para sucesso, mas fazer o que tem que ser feito não é suficiente, é preciso fazer o que tem que ser feito, do jeito certo, aí é que entre a necessidade de evolução de conhecimento.

Experiências diversas e diversificadas

Hoje em dia há uma tendência de valorização a experiência em cenários diversos, isso significa, que aqueles que buscam não estar envolto apenas em atividades cotidianas e processuais, tem um menor campo de visão em comparação com os profissionais que buscam diversificar suas experiências em projetos diferentes, trabalhando com clientes diferentes, fazendo parte de times diferentes e muitas vezes trabalhando com profissionais de outros países, com outros hábitos e cultura que difere daquilo que encontramos no dia a dia. É importante não se acostumar a uma situação única, é preciso buscar os desafios, ter o discernimento de entender quando você não esta mais aprendendo fazendo este tipo de trabalho, mesmo que isso signifique sair da “zona de conforto”, deixando os seus amigos, sabendo que será preciso aprender coisas novas e interagir com pessoas e situações diferentes. Quanto mais você somar experiências diferentes em sua carreira, mais estará apto a ocupar uma posição de maior destaque e maior senioridade.

Meritocracia

Eu sou um entusiasta e um defensor de políticas que favoreçam aqueles que “entregam mais”, não acredito que fazer mais do mesmo seja a mesma coisa do que entregar muito em cenários variados, enfrentando dificuldades, ultrapassando obstáculos. A palavra de ordem aqui é “entregar”, todo o profissional que busca o seu desenvolvimento e que tem a meta de ocupar posições mais seniores, precisa ter a consciência que precisa “entregar”, isso significa chegar ao final, cumprir todas as fases daquele trabalho, daquele projeto, fazer com empenho, obedecer aos processos, seguir as metodologias, ter responsabilidade com o uso dos recursos do empregador, não abusar dos esforços extraordinários, conseguir o respeito do cliente, ser a referência do seu time, ter a convicção que seu gestor poderá contar com ele em uma situação mais complexa.  Esses profissionais responsáveis com o que tem que ser feito, e focados no resultado, certamente são os que atingiram com maior destreza as posições mais seniores.

Potencial

Esse tema é muito importante principalmente para os gestores, saber identificar e reconhecer os profissionais com potencial, em inglês costumamos dizer que são os “high potential”, ou aqueles que têm alto potencial, essa é uma condição projetada, daquelas pessoas que em uma primeira análise parecem que já chegaram “prontas”, ou pré-moldadas, nos dão a sensação que estão no lugar certo, parece que nasceram para fazer aquilo. É uma condição esperada que o gestor tenha a sensibilidade de identificar esses profissionais, estabelecer desafios do “tamanho” de sua competência e capacidade e trabalhar no desenvolvimento desses profissionais. É muito importante atenção a este tema, porque aqueles gestores que negligenciam este tema, certamente perderão estes profissionais que não se motivarão e buscarão outras oportunidades em outros lugares. Um bom gestor sabe quando precisa atuar para desenvolver um profissional e mesmo que o crescimento deste profissional signifique deixar de contar com ele como um recurso de seu time, as vezes é preciso buscar oportunidades em outros lugares, para continuar desenvolvendo esses profissionais com alto potencial.

Multifuncionalidade

Esse é um conceito moderno que tem sido observado e procurado pelas empresas, esses são aqueles profissionais com conhecimento abrangente, que tem uma formação e experiência ampliada, não somente tem a visão técnica mas também entendem o negócio sob diversas dimensões. Veja que hoje encontramos um profissional no check-in de uma companhia aérea que precisa conhecer o procedimento a ser seguido, conhecer as leis e regras aeroportuárias, ser multilíngüe para interagir com diferentes pessoas, ter conhecimentos de informática para entrar e consultar as informações no sistema entre outras atividades. O mesmo acontece com profissionais de redes de restaurante, onde vários precisam entender todas as atividades, do atendimento no balcão, a preparação do alimento e a limpeza do restaurante. Quanto maior o seu conhecimento e quanto mais ampliado for sob a sua indústria ou o seu negócio, maiores serão as suas chances de atingir posições mais seniores.

Visão de negócio e mercado

Você realmente conhece o negócio no qual você esta trabalhando? Sabe em que condições são feitos negócios em sua área? Para quem sua empresa vende? Quem são os principais concorrentes? O que esses concorrentes fazem de diferente?

Essas são questões que usualmente as pessoas não têm a totalidade das respostas, se não entendermos o nosso negócio, se não entendermos porque devemos fazer de uma determinada maneira, ou porque incorremos sob alguns aspectos que impactam nossos custos e, portanto, fazem nosso preço não ser competitivo, enfim, todas essas situações são determinantes para medir a senioridade de um profissional, quanto mais ele entender do negócio, mais ele estará apto a interagir com os gestores e executivos de sua empresa e de seu cliente e, portanto, estará apto a ocupar posições mais seniores.

Capacidade de inovação e “pensar fora da caixa”

Inovação é um tema moderno, todos estão buscando formas de inovar em seus negócios, em suas atividades, mas a inovação importante é aquela que traz valor agregado, é abstrair um problema e buscar cenários que contribuam com a solução de uma situação complexa, é prever formas de executar que tragam menor risco, é ser criativo em fazer de uma forma que demande menos esforço e conseqüentemente seja mais “barata”, contribuindo para o resultado final ser mais vantajoso, rápido, lucrativo e de melhor qualidade. Aqueles que acreditam que não há outra forma de fazer, ou que as coisas “são assim mesmo, sempre foram feitas assim, e não há outra maneira de fazer” são aqueles que estão fadados a estagnação, ao congelamento em uma mesma posição fazendo sempre o mesmo trabalho, até que outros encontrem uma forma de fazer em que este trabalho não será mais necessário, e então, essas pessoas perderão a sua posição. Até algum tempo atrás, acredito que poucas pessoas poderiam imaginar o que mais poderia ser feito para ganhar dinheiro no mercado de internet, parecia que a saturação deste mercado havia sido atingida, mas aí jovens criativos criaram, não empresa, mas sim negócios ou “business”, porque é isso o que encontramos no Google ou no Facebook ou Twitter.

Resiliência

Os temas ligados a inteligência emocional também estão em destaque no mundo corporativo, ninguém espera trazer um profissional em que em uma situação mais tensa, possa se descontrolar e sair chorando, ou “estourar” e gritar e ofender as pessoas. As empresas estão em busca de profissionais que tenham controle sob seus sentimentos e que consigam ao máximo possível, se controlar e manter o foco no objetivo que deve ser atingido, por exemplo, em uma negociação estratégica. Resiliência é um termo técnico que é aplicado para um corpo que mesmo sendo levado a uma condição extrema através da aplicação de uma força contra seu estado original, possa retornar a esta condição original depois que a força deixa de ser aplicada. No mundo corporativo é a condição que os profissionais têm de manter-se sob controle mesmo que expostos há uma condição de estresse e tensão ampliada. Lembro sempre do comentário de, hoje um amigo, mas a época um ex-chefe que me confidenciou que em uma oportunidade ele foi escolhido como líder de uma equipe onde ele não era o mais experiente do grupo, também não era o mais velho do grupo e muito menos o com maior conhecimento técnico do grupo, e quando foi questionar o gestor que tomou esta decisão fez esta ponderação, do porque havia sido o escolhido e todos os outros foram preteridos. A resposta do gestor foi um questionamento sobre o que era senioridade para este novo líder, obviamente ele usou as argumentações mais relacionadas à experiência e conhecimento, mas para esse gestor a resposta era simples, ele encontrou neste novo líder uma condição de boa atuação nas situações mais criticas, mantendo o controle de suas emoções, e para este gestor esta era a condição mais necessária para aquele momento que estavam vivendo.

Depois destas ponderações, podemos refletir em quantas vezes não fomos inquiridos por alguns profissionais sob sua condição de atuar em uma posição mais sênior. Eu passei por isso várias vezes, principalmente nos últimos tempos onde há carência de mão de obra e, portanto, maior disponibilidade de posições, mas é importante manter o equilíbrio na ponderação do quanto uma pessoa esta apta a ocupar uma posição mais sênior, é muito lamentável ver boas pessoas e bons profissionais literalmente “se queimando” porque ainda não estavam preparados para ocupar “aquela cadeira”.

Quanto aos profissionais, é importante refletir sobre estes temas e mentalizar e planejar o que precisa ser feito para estar apto e desenvolvido suficientemente para atingir uma posição mais sênior.

 Eu acredito na expressão que “conquistamos” uma posição quando realmente temos maturidade suficiente, porque a vida e a jornada que seguimos nos impuseram situações onde tivemos que usar de competências e habilidades distintas, onde tivemos que pensar fora da caixa, onde erramos e aprendemos com esses erros, onde atingimos resultados expressivos e reconhecidamente notórios e onde tivemos mentores mais seniores que acompanharam nossa evolução.

Pensem nisso... reflitam sempre no que precisa ser feito para ocupar a próxima posição... e não esqueçam, quem já está lá, o que fizeram de importante que os projetaram para esta posição.

Tenho certeza que assim, com responsabilidade, com transparência e com muito empenho todos atingirão, no momento certo, a próxima posição “certamente estarão maduros para serem mais seniores”.

Até a próxima Pessoal,

Rodrigo Braga Afonso, PMP

rodrigo@bragaafonso.com

A chave do sucesso e crescimento pessoal

Algumas vezes me questionaram sobre quais fatores nos levam até o sucesso, sendo assim, eu devolvo a questão com a argumentação do que é sucesso para você?

Isso porque sucesso é um fator amplo, o que significa sucesso para uma pessoa pode ter um significado diferente para outra, procurando então balancear o tema, existem algumas dimensões relativas a atitudes, comportamento e ações que nos levam mais próximo de atingir aquilo que sonhamos para nós, e conseqüentemente atingir um sentimento de dever cumprido e de atingimento do sucesso. Para mim sucesso é um sentimento pleno, é estar bem consigo mesmo e com as pessoas relevantes para ti e com a sensação de balanceamento nos quesitos mais importantes de nossa vida, seja de ordem pessoal ou profissional.

Eu tenho o hábito de ler muito e sou um pesquisador por opção e há algum tempo tenho também acompanhado literaturas internacionais sobre biografias, desenvolvimento de carreira, gestão e outros temas mais hard-skill como tecnologia e indústria financeira além de mercado e economia. Em uma dessas pesquisas eu li um livro disponível na Amazon.com - o acervo deles é realmente fantástico, leio quase um por semana, que, embora não seja um livro objetivando profundidade é um bom “check-list” de itens e variáveis que podemos ressaltar e tentar usar como “instrumentos” na pilotagem de um avião, o balanceamento destes indicadores com toda a certeza contribuirão para que tenhamos um sentimento pleno e atingir os resultados que definimos como importante em nossas vidas para buscar o sucesso.

     Definindo um plano

Sempre precisamos definir um plano, esse plano pode ser formal e bastante elaborado ou pode ser um conjunto de notações mais estruturadas ou um modelo mental claro de ações que precisam ser feitas para atingir um objetivo. O importante aqui é ter o seu objetivo claro e o conjunto e seqüência de ações e atividades que você seguirá para atingir o seu objetivo.

       Foco

É natural que todos tenhamos distrações ao longo da jornada, natural também que no inicio do processo é muito mais fácil se manter focado, e com o dia a dia às vezes podemos perder o foco em nossos objetivos. A idéia aqui é que façamos o exercício constante de validar nossos objetivos e diariamente buscar focar no que precisamos fazer para nos manter no rumo de nossas atingirmento de nossas metas - "não basta apenas seguir, é preciso chegar".

         Visualização

No livro é citado o exemplo dos atletas vencedores que usam esta técnica que é a de sempre se ver naquela posição que você quer atingir, ou seja, no caso de um atleta que está a três anos de uma olimpíada, ele deve exercitar se enxergar, em primeiro lugar recebendo uma medalha de ouro, com isso e com o auxilio de pensamento positivo, a pessoa fica mais motivada para continuar conduzindo as ações de seu plano e devagar, mas consistentemente e constantemente a pessoa vai avançando a caminho do sucesso, lembram: "querer é poder".

Estar aberto a mudanças e a novas idéias

O fato de você ter um plano, estar focado e ter pensamento positivo não quer dizer que tudo esta pronto, e agora é somente executar. A vida muda, nós interagimos com pessoas e novas situações envolvendo mudanças são normais. Sendo assim, devemos sim estar aptos a considerar ouvir de outras pessoas os seus feedbacks, opiniões, sugestões e com isso revalidar nossa estratégia. O objetivo continua sendo o mesmo, o que muda é o processo para chegar até ele. Se você quiser continuar rígido e rigoroso no processo, você pode se perder no caminho e seus competidores ou pares devem chegar em seus objetivos antes de você.

é TUDO!!

Esse item não podia faltar J! Para quem me conhece sabe o quanto considero este tema como importante e excencial. Não importam os desafios e bloqueios que você encontre pela frente, sua atitude deve ser preservada e mantida. Atitude positiva é o que leva pessoas que iniciaram do zero a se tornarem pessoas de sucesso, temos vários exemplos como Sam Walton (Wall Mart) e Bill Gates (Microsoft) e diversos outros personagens de destaque em que em suas biografias invariavelmente encontramos problema complexos, onde a maioria das pessoas haveriam desistido, mas eles persistiram com atitude positiva e hoje são reconhecidamente homens de sucesso. Outro ponto destacado aqui é que você deve buscar estar cercado de pessoas também com atitude positiva e que o estimulem a continuar, persistir e jamais desistir, se você tiver ao seu redor pessoas com atitude negativa, fatalmente você estará sendo desafiado a desistir.

             Pensamento positivo e o poder da mente

Pensamento positivo com base nas suas crenças encoraja suas ações e aumenta as chances de atingir o sucesso. O pensamento positivo deve ser estimulado através de suas palavras, de sua mensagem, sua interação com as pessoas, é fazer com que os outros percebam em você um vencedor, sempre sendo otimista e positivo. Uma mente positiva antecipa felicidade, alegria, é saudável e atinge o sucesso. Uma pessoa orientada desta forma tende a tomar decisões e seguir ações com esta expectativa. Pessoas que não agem desta forma ou não acreditam em pensamento positivo tem propensão a serem mais fechadas, carrancudas e tristes e suas interações serão mais duras e a própria pessoa sofrerá para seguir em seu caminho para atingir o sucesso. Pensamento positivo definitivamente é o melhor caminho para você chegar lá suavemente, com mais alegria e seguramente é o melhor caminho para você atingir o sucesso. Há um ditado que diz que “onde há vontade, sempre há um caminho”, pensamento positivo o transportará sobre obstáculos, problemas e falhas.

       Quando o sucesso esta todo em sua mente...

Já conseguiu ter a sensibilidade de percepção que as pessoas que definitivamente tem a chave do sucesso em sua mente, essas pessoas são as chamadas de “mentes de sucesso ou mentes brilhantes” e elas resplandem esse brilho?. Essas pessoas fazem um trabalho de introspecção para avaliar as suas necessidades, requisitos, objetivos, foco, talentos e mesmo suas propensões a falhas. O processo aqui é o fato de fazer esta introspecção e conseguir fazer esta auto-avaliação. Esse tipo de pessoa é aquela que se quiser mesmo um carro, por exemplo, ela irá avaliar a si, suas condições e o que pode ou deve ser feito, analisará os desafios e as dificuldades, mas ela viverá esse sonho todos os dias, e com toda a certeza essa pessoa dará um jeito de conseguir atingir a sua conquista.

       Lidando com o medo da “falha”

O medo de falhar é provavelmente o problema numero um para prender as pessoas evitando que atinjam o sucesso que eles desejam ou merecem. O ditado já diz que “o medo de perder, tira a vontade de ganhar”. Conquistar e dominar esse medo da falha é o mais importante que você deve fazer para aumentar sua chance de sucesso, existem várias maneiras de conquistar e dominar esse medo, e você deve empregar a técnica correta que melhor se adapte a sua personalidade e estilo.  Primeiramente você deve entender quais as origens de tais medos, e que são perfeitamente naturais e justificados, ninguém gosta de falhar e repetidas falhas podem inibir as pessoas a continuar seguindo em suas ações, entretanto todos devem saber que embora normal, esse medo pode ser superado. Vários vencedores falharam, as vezes até repetidamente, isso no entretenimento, na política e nos negócios. Mas esses mesmos vencedores, chegaram no sucesso trabalhando duro dia e noite, com perseverança e aprenderam com as falhas e assim corrigiram sua rota e atingiram o sucesso. A chave é aprender com a falha, refletir sobre isso e tomar as ações para que não aconteça novamente.

                Outras estratégias de sucesso

Você sempre deve considerar outras estratégias de sucesso, outras pessoas que também chegaram lá, o que fizeram? Como foi sua jornada? O que elas fizeram que podemos usar no nosso plano? Essas são perguntas importantes e devemos buscar “espelhos”, aquelas pessoas que acreditamos, confiamos e admiramos e que podem ser nossos orientadores e mentores em nossa jornada. Essas experiências são um ativo muito rico, que não podemos negligenciar e seguramente nos ajudarão a evitar cometer erros e nos ajudarão a ter mais confiança e crença em nossa estratégia. É muito bom e diria um diferencial poder contar com pessoas desenvolvidas, inteligentes e de sucesso e que estas pessoas estejam ao nosso lado, aproveite!

       Sem “Atalhos”

Enquanto sua mente pode funcionar com muitas idéias para atingir o sucesso, o caminho deve ser seguido, o plano deve ser consistente, as metas devem ser claras e sua atitude deve ser constante. Não adianta achar que pode “queimar etapas” ou antecipar acontecimentos para chegar lá. É fato que quando não passamos por todas as fases, a tendência é aquela falsa impressão de achar que chegou até onde gostaria, mas sem a vivência necessária isso não é sustentável, uma das piores situações encontradas na vida corporativa é um líder estar ocupando um papel em que ele não esta preparado, já perceberam que isso é tão ruim para seu time, para seu gestor, pares, clientes e principalmente para ele mesmo, fatalmente ele será colocado a prova em uma situação em que não conseguirá atingir o resultado, e aquela falsa impressão de ter atingido o sucesso se transformará em uma grande frustração.

            Mantenha o “controle”

As ações físicas precisam acompanhar o seu planejamento e estar de acordo aos seus ideais, se você perder o controle do seu planejamento, não poderá avaliar o quanto esta gastando de esforço, o quanto você esta perto ou longe de seus objetivos, o que esta dando errado, porque e o que precisa ser feito para voltar ao plano original. Isso precisa ser encarado como um projeto, e como tal, há um planejamento preliminar direcionando sua rota, e há uma execução em andamento, também deve haver controle e re-planejamentos de acordo com as circunstâncias.

                  Estresse

Não adianta gostar ou não, todos temos que lidar com estresse, hoje em dia mais que no passado e a tendência é que no futuro o estresse seja ainda maior do que hoje. A jornada para o sucesso com certeza apresentará situações estressantes que precisarão ser vividas, encaradas e ultrapassadas. O estresse pode ser classificado de duas maneiras principais. Na primeira você deve aprender como lidar com o estresse diariamente na sua vida e encontrar o caminho para fazer isso bem. Na segunda você deve canalizar esta energia envolvendo o estresse para algum lugar e fazê-la trabalhar a seu favor. Aprender como transformar o estresse para se tornar o seu aliado ao invés de seu inimigo e que ele se torne um fator motivacional. E principalmente nunca esqueça que você não deve desistir apenas pelo fato de você estar se sentindo estressado, faça algo, canalize este estresse gastando esta energia com atividades físicas e intelectuais, desabafe e converse com seus amigos e sua família, mas não desista jamais.

    Mantenha o que é positivo e elimine o que é negativo

É muito mais fácil falar do que fazer! Comece mantendo ao seu lado as pessoas e as coisas que contribuam positivamente para seu plano, tudo aquilo e todos aqueles que te atrapalham ou o desencorajam a avançar em direção as suas metas, tome a ação de tirar do seu caminho. Deixe somente os fatores positivos contribuírem e influenciá-lo.

      Viva a sua vida com PROPÓSITO e ENTUSIASMO

Nos dias atuais a vida é complexa e pesada, mais do que nunca, mas devemos ter um propósito de vida, com uma orientação espiritual, pessoal e profissional de crescimento. Você pode ter a certeza que sua vida tendo um propósito que faça sentido para você e executando as ações e tarefas da sua vida com entusiasmo você estará caminhando seguramente rumo ao sucesso. Não esqueça que embora você tenha propósitos diferentes em sua vida pessoal e profissional, você é um só e acontecimentos de natureza pessoal ou profissional, fatalmente irão sim, trazer conseqüência para as outras dimensões de sua vida e você deve tomar as ações para continuar evoluindo em sua vida com o menor impacto e mantendo o propósito de suas ações. Sucesso e propósito são irreversivelmente ligados. Você encontrará pessoas de sucesso que seguramente tem propósitos para aquilo que é importante para elas e as levaram até o sucesso. E não se esqueça do lema “nada realmente grandioso foi jamais atingido sem entusiasmo”, fazer por fazer, levantar para trabalhar já reclamando, de mal humor e esperando a hora de ir embora, não é trabalhar com entusiasmo e o que posso dizer é que você esta enganando a si e ao seu empregador.  Dê o melhor de si, faça com dedicação, tenha paixão pelo seu trabalho, tenha sentimento de dono como se estivesse fazendo para si próprio e a vida certamente será muito generosa para você.

          Abrace as mudanças

As pessoas costumam temer ou se desmotivar com mudanças, mas isso é inevitável. Ao invés de lutar contra, tente entender o motivo da necessidade da mudança, se adapte a ela, defina ações para poder re-definir sua estratégia e abrace a mudança. Mudanças nem sempre são ruins, várias e várias vezes acompanhei mudanças que terminaram por terem sido decisivas no sucesso de várias pessoas, eu mesmo, vivenciando várias situações de mudança tive em contrapartida, outras porções de oportunidades que me ajudaram muito. E nunca esqueça que experiências diferentes são estimuladores de crescimento e desenvolvimento.

      Continue estudando

Várias pessoas acreditam que pelo fato de terem se graduado e outros por terem feito uma pós-graduação ou MBA, ou porque estudaram um pouco uma lingua estrangeira, não precisam mais estudar, isso é muito errado, não esqueça que se você não se desenvolver e continuar aprendendo, ninguém fará isso por você. Continue estudando e se desenvolvendo, aprenda sobre as pessoas de sucesso, faça parte de workshops, treinamentos, audiências, redes de troca de informações, treinamentos, e-learnings, seminários, conferências e qualquer outra iniciativa que possa o auxiliar a se desenvolver mais e mais. O seu cérebro é estimulado com o aprendizado e é maravilhoso ver o quanto o nosso cérebro evolui com o acesso a mais e mais informações e conhecimentos.

              Peça ajuda!

Não tente fazer, estabelecer ou atingir as suas metas sozinho. Peça ajuda. Trabalho em equipe é essencial  e certamente o auxiliará a atingir os seus resultados mais rápido e de forma mais efetiva e eficiente. Com outras pessoas o auxiliando, você será encorajado a continuar e insistir e se sentirá estimulado constantemente. Costumo sempre lembrar uma frase: "nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos".

            Controle e desenvolvimento financeiro

Não negligencie suas finanças. Auto crescimento também significa auto gestão, então pague todas as suas contas, nas datas corretas, não se endivide sem controle, não use crédito desnecessariamente ou por muito tempo, faça poupança, tome as rédeas do seu orçamento e vida financeira, e se necessário recorra a uma instituição financeira, mas por pouco tempo e de forma planejada, com responsabilidade.

       Exercite o feedback

Esteja receptivo para receber feedback, tenha o discernimento para entender que criticas são uma boa maneira de entender como outros nos vêem e isso é essencial para corrigir a rota de nossa ações e sermos assertivos. Dê feedback também, sempre de forma construtiva, seja respeitoso e procure ressaltar os pontos fortes e contribuir na definição de ações para crescimento das outras pessoas.

                                

                                                                               Celebre!

Celebrar também é viver! Atingir um resultado é algo tão importante, atingir aquele objetivo que você se dedicou por tanto tempo, terminar aquele projeto longo, ser promovido, assumir uma nova posição, se casar, ser pai/mãe, enfim atingir um resultado relevante que o eleve a condição de sucesso, não é uma situação trivial e que conseguimos todos os dias, portanto comemore, todos os grandes ou importantes objetivos atingidos na vida precisam ser celebrados para que aquele marco esteja presente sempre para você e as pessoas ao seu redor.

Essa é minha adaptação da literatura com diversas opiniões e sugestões de como se estruturar e o que ter em mente para poder “chegar lá”...

Agora é com você...

“As pessoas realmente se tornam completamente extraordinárias quando elas começam a pensar que elas conseguem fazer coisas. Quando elas acreditam em si mesmas, elas adquirem o primeiro segredo do sucesso.” (Dr. Normam Vincent Peale)

Espero suas opiniões e comentários no link abaixo e

Te vejo na próxima,

Rodrigo Braga Afonso, PMP

rodrigo@bragaafonso.com

Book: “The Keys to Success & Personal Growth” – Chunshui, Wen