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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Engagement – Você se sente assim?


Olá, depois de um período de férias, diga-se de passagem, necessário, merecido (é o que eu acho.. J) e bem aproveitado, também depois de um inicio excelente de um novo desafio profissional, que faz muito sentido para meu momento de carreira e perspectivas de evolução, estou aqui novamente tendo a oportunidade de trocar pensamentos, idéias e opiniões com vocês.
Ficar sem escrever é uma coisa que começa a me deixar desconfortável, sinto falta quando não consigo dedicar algum tempo e trocar idéia e opiniões e receber o feedback de volta das pessoas.
A passagem sobre transições de empresas e o encontro de novos desafios, é um tema, que pretendo evoluir um pouco mais e vou postar um texto sobre esse tema, mas deixo a mensagem, que o mais importante é termos a certeza de nosso momento e o que faz sentido para a evolução de nossa carreira e nunca esqueçam que a cultura corporativa deve ser relacionada a um lugar que sintamos a aderência para com nossos valores, isso é o que precisamos avaliar primeiramente, e por que deveria ser assim? É simples, é porque no ambiente de trabalho é onde mais dedicamos horas de nossas vidas e nossos colegas são as pessoas que mais convivem conosco, portanto precisamos nos sentir bem neste ambiente, além disso, precisamos nos sentir estimulados e desafiados, para poder de forma construtiva desenvolver uma relação de “ganha X ganha” entre a empresa e nós mesmos. Mas é um tema que vou deixar para uma próxima postagem.
Voltando ao tema, eu, hoje, gostaria de falar um pouco sobre um termo bastante usual no mundo corporativo, provavelmente alguns de vocês já se depararam com este termo “Engagement”.


Mas o que significa realmente isso, e como podemos entender se somos profissionais e cidadãos realmente “Engament” com um bem maior?
Acho que podemos começar entendendo um pouco a origem do termo, “Engagement” pode ser traduzido literalmente do inglês como Engajados, e este termo tem uma conotação de compromisso, participação, e, até talvez, obrigação maior para com alguma coisa, para com uma causa. Na língua inglesa “Engagement” também esta relacionado ao ato de formalizar uma pré-união, o que por aqui chamamos de noivado.
Esta semana estive almoçando com um grande amigo, Eramir Junior, um ser - humano daqueles diferenciados, que todas as vezes que encontramos, vamos embora com a sensação que acrescentamos algo mais em nossas vidas. No nosso bate-papo debatemos um pouco sobre cidadania e naturalmente a questão de engajamento que se tornou presente.
Engajamento eu posso dizer que é algo substancialmente relevante, é quando, de fato, estamos comprometidos e compromissados com algo que faz sentido e não é necessário que procuremos validar a relevância ou importância do tema, pois já estamos em um estado avançado, onde a confiança e a crença já são tão significativas, que é pouco provável que mudemos de opinião sobre a importância daquele tema.
O engajamento profissional, sob a ótica dos empregadores, esta relacionada à conexão com o trabalho, a organização, aos lideres, aos clientes, ao desempenho esperado e aos resultados. E uma organização espera engajamento dos funcionários de todos os níveis (executivos, líderes, gerentes, consultores, analistas, auxiliares e etc.), claramente “remando na mesma direção”e com isso atingindo os resultados esperados. Algumas observações mais modernas afirmam, que o engajamento não é mais uma vantagem competitiva e sim um requisito básico para atingir os resultados. De acordo com David Zinger (Founder Management Consulting, Winnipeg, Canada), esse tópico de Engajamento Profissional contém pelo menos, segundo os últimos números estudados, 1463 publicações de notícias e estudos e 757 blogs tratando o tema.
Ou seja, não é um tema desprezível, precisamos dar atenção a ele e refletir um pouco sob sua importância e como ele nos parece, considerando nosso “momento”.
Antes disso, vamos apresentar algumas definições internacionais sobre “Employee Engagement”
“The world's top-performing organizations understand that employee engagement is a force that drives performance outcomes. In the best organizations, engagement is more than a human resources initiative -- it is a strategic foundation for the way they do business.” (Gallup)

“Employee engagement, also called work engagement or worker engagement, is a business management concept. An "engaged employee" is one who is fully involved in, and enthusiastic about, his or her work, and thus will act in a way that furthers their organization's interests. According to Scarlett Surveys, "Employee Engagement is a measureable degree of an employee's positive or negative emotional attachment to their job, colleagues and organization which profoundly influences their willingness to learn & perform at work". Thus engagement is distinctively different from satisfaction, motivation, culture, climate and opinion and very difficult to measure.” (Wikipedia)

É curioso que o Engajamento também está relacionado com Entusiasmo, Envolvimento, Paixão e diversos outros adjetivos relacionados à intensidade, sendo assim, podemos refletir que engajamento somente é possível se estivermos envolvidos de verdade com a empresa, com os negócios, com nossos clientes, com nossos colegas, com nossos superiores. Mas refletindo mais um pouco, quantos ao nosso redor, podemos definir como modelos de referência ou inspiração quanto a engajamento, por exemplo, você que tem um time, é um líder e um gestor, já parou para pensar se suas atitudes refletem o nível de engajamento que você gostaria que seu time tivesse? Por outro lado, você que faz parte de um time, tem atuado de forma consistente, a ponto de ser reconhecido como um referencial, um modelo a ser seguido que demonstre compromisso e atinja resultados, seu líder tem ressaltado esses pontos nos feedbacks (sejam formais ou mesmo nas instruções e reuniões cotidianas)?
Eu particularmente enxergo no engajamento, algo como fazem aquelas pessoas que vão até lugares como a central do Brasil no Rio de Janeiro, para escrever cartas para pessoas analfabetas, ou médicos que se juntam a cruz vermelha internacional e se viajam até um país distante, uma cultura profundamente diferente, um país muitas vezes em guerra, e apenas o fazem com o sentimento de ajudar outras pessoas que estão necessitadas de cuidados médicos, bem, existem diversos exemplos e demonstrações de engajamento, mas por que não trazemos esse mesmo nível de sentimento e comportamento para o nosso dia a dia? Por que fazer isso com tamanha intensidade se torna algo difícil e por vezes raro de perceber? Por que vemos que uma semana esta mal começando e as pessoas já logo começam a falar da sexta-feira que não chega, o quanto estão cansadas para ir trabalhar ou estudar e diversos outros exemplos de não sintonia ou conexão com suas atividades e compromissos. O que acontece para que as pessoas não consigam se comprometer e se engajar com suas atividades?
Eu gostaria muito de receber comentários e opiniões sobre o tema...
É engraçado ver as pessoas reclamando ou não conseguindo se comprometer ou se engajar com seu trabalho, digo isso, porque cabe a nós a decisão do que fazer e de como conduzir a nossa vida, é importante reforçar que não somos coadjuvantes de nossa vida, e sim somos o principal protagonista, portanto ninguém fará nada ou tomará nenhuma ação, se não permitirmos que isso seja feito da forma como consideramos correta, porque se isso acontecer, cabe a nós, como protagonistas, tomarmos a ação imperativa de evitar a ação, ou, no limite, tomarmos outra ação mudando o rumo de nossas vidas, dentro do contesto do que acreditamos e alinhado a nossos sonhos, ideais, valores e planejamentos.
Mas se decidirmos continuar “vinculados” (não gosto deste termo), com uma determinada empresa, respondendo para um determinado gestor, fazendo uma determinada tarefa, temos a OBRIGAÇÃO, de o fazermos da melhor maneira possível e a mais engajada possível. Por quê? Porque somos nós o protagonista de nossas vidas e esse papel não pode ser emprestado, cedido, doado e vendido!



Voltando um pouco ao meu diálogo com o meu amigo Eramir, será que podemos nos considerar cidadãos engajados? Como funcionaria esse negócio? O fato de eu estar engajado com meu trabalho e minha família, faz de mim uma referência também em cidadania?
Bem, em minha opinião (e não só na minha, ainda bem.. J), a resposta é não!
Eu sempre paro para pensar em um exemplo que escutei certa vez em minha vida, de que se perguntar a um americano, quem é o dono de uma determinada rua, um banco em uma praça ou uma estatua publica, por exemplo, a resposta fatalmente será, é nossa, a rua é dos cidadãos, dos munícipes. Agora se fizermos essa pergunta no Brasil, infelizmente a maioria das respostas é que a rua é de “ninguém”, não tem dono. Infelizmente ainda temos o pensamento de que o bem publico, não pertence a ninguém, quando na verdade o bem publico pertence a todos nós, e se quebrarmos ou sujarmos algo publico, estamos nos prejudicando.
Este mesmo comportamento se reflete quanto àquelas pessoas que escolhemos e colocamos, através de uma procuração publica chamada voto, para representarem os nossos interesses. Se estas pessoas estão fazendo algo que não nos agrada, você sabia que pode mandar um email para ele? Ou que pode ligar para ele? Ou mesmo que você pode acompanhar quais projetos de lei ele esta apoiando?
Bem, é isso mesmo, confesso que mesmo eu não tinha a profundidade de informações que poderia fazer todo este acompanhando a apenas alguns cliques do mouse, ou do meu dedo em um Smartphone ou Tablet.
Quantos de nós estamos satisfeitos com a formação e a educação que o estado esta prestando e oferecendo para a formação das próximas gerações, quantos estamos confortáveis em pagar um plano de saúde e ao mesmo tempo, contribuindo para o governo bater recordes de arrecadação fiscal (diga-se de passagem, no fechamento deste post, nós já tínhamos contribuídos para o Brasil arrecadar este ano 611 bilhões, 774 milhões, 252 mil, 800 reais e 50 centavos)? Faça o teste, clique no link http://www.impostometro.org.br/, e veja o quanto este numero já aumentou!
No final deste post eu coloquei alguns links para apoiá-los a trocar informações com aqueles que você escolheu para representá-lo, além de outros links para sites internacionais que falam um pouco de “Employee Engagement / Business Engagement”



Termino por sugerir que sejamos todos, mais engajados em nosso trabalho, vamos exercer o papel de protagonismo que nos foi atribuído, sejamos todos protagonistas e engajados enquanto cidadãos, não vamos nos calar perante aquelas decisões ou ações que não aceitemos ou estão contrárias a nossa percepção e formação de ética e valores morais.
Façamos deste um mundo melhor para a nossa e principalmente para as próximas gerações, não obstante façamos também da próxima geração, uma geração melhor para o nosso mundo.
A vida precisa ser vivida com intensidade e profundidade, para isso, precisamos nos engajar com todas as situações que escolhermos para que façam parte de nossa vida, no final, só se leva desta vida, a vida que se leva!
Conto com comentários, sugestões, criticas, enfim, espaço democrático para trocar idéias e opiniões,
Compartilhem o link com outras pessoas, é impressionante como evoluímos e crescemos quando conversamos e debatemos assuntos interessantes, com pessoas interessantes.
Um agradecimento especial ao meu amigo Eramir Junior,

Um grande abraço e até a próxima,

Links sobre “Employee Engagement / Business Engagement”

Links para conversar, chamar a atenção, acompanhar e se necessário puxar a orelha de seu deputado ou senador.

Um comentário:

  1. Rodrigo,

    Estou engajado nos propósitos acima e iniciarei um novo projeto no mês quem vem, onde serei o protagonista para 'semear' a idéia dentro do meu time.

    Quando traçamos objetivos claros (POSSÍVEL, ADEQUADO, REALIZÁVEL NO PRAZO, ESPECÍFICO E MENSURÁVEL), percorrermos e aferimos nossos caminhos e consequentemente teremos resultados positivos nessas jornadas.

    Obigado por compartilhar esse assunto.

    Abs.,

    Isac.

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